segunda-feira, 1 de julho de 2013

BIOGRAFIA DOS DOIS - ELE



Antonio Mello Nasceu alagoano de Maceió em 1983. Em casa a música foi sempre presente mas recebeu educação musical infantil.
Em julho de 1991 morando em Feira de Santana (BA) iniciou o estudo sistemático de piano.
Na Igreja Evangélica Batista de Juazeiro (BA), em 1996, integrou-se a vida musical onde entendeu o chamado de Deus para este serviço.
A fim de aprimorar-se no aprendizado em 2003, decide ingressar no STBNe onde participou de diversos recitais nas áreas de canto e piano. Como solista, atuou em concertos junto aos maestros Wilson Miranda e Zobeida  Folgearini. Atuou  como backing vocal no DVD do cantor Álvaro Junior.
Intensificou seus estudos de piano com o professor Paulo Gondim.
Concluiu o curso de Música Sacra pelo STBNe com habilitação em Piano e Composição assumindo, no ano seguinte,  a cadeira de professor na mesma instituição. Lecionou ainda no Centro de Cultura e Arte de Feira de Santana.

Hoje reside em Salvador onde atua como Educador Musical e regente no programa Universidade Aberta a Terceira Idade (UATI), vinculada a Universidade Estadual da Bahia. É convidado pela Banda de Boca para participação em alguns de seus shows. Recentemente assumiu o Ministério de Música na Igreja Batista Éden. Antonio dedica-se ainda ao trabalho de composição e arranjo em parceria musical com sua esposa, também Ministra de Música, Helen França.

MÚSICA DOS DOIS


O blog onde amor e música se misturam!





BIOGRAFIA DOS DOIS - ELA



            Helen França é natural de Teixeira de Freitas (Ba) e nasceu em 18 de Agosto de 1984. De família de autodidatas na música tornou-se solista desde a mais tenra idade.
            Foi líder do Pétalas (grupo vocal de sua cidade natal) aos 13 anos. Aos 15, estudou teclado, técnica vocal, noções de regência e teoria musical com o professor Clovis Batista. Ao longo da vida, tem cantado em coros (em destaque, o Coro TCA – Ssa) e grupos diversos. Em 2004, tornou-se ministra de música na I.B. do Parque Ipê em Feira de Santana, iniciando diversos projetos, como por exemplo, de musicalização infantil com flauta doce, ministério de louvor, técnica vocal para coro de senhoras e coro jovem, regência coral, e direção de coro infantil. Estudou flauta transversal no Centro de Cultura e Artes – UEFS – em 2005 e em 2006.                 Como cantora, atuou em áreas de óperas, foi backing vocal na gravação do primeiro DVD do cantor e compositor Álvaro Jr, em 2009 e foi convidada pelo Grupo Banda de Boca para participações em alguns de seus shows em 2010.
            Helen é Bacharel em Música Sacra pelo Seminário Teológico Batista do Nordeste (2009) – quando deu seu recital de Formatura em Composição e Arranjo.
           Atualmente, reside em Salvador (Ba) e é professora de música do Colégio Villa Lobos onde criou diversos projetos como Experimentação Sonora, Canto Coral e Iniciação em Flauta doce. Há 4 anos tornou-se ministra de música da PIB em Catu (Ba), onde atua nas áreas de Canto Coral adulto e jovem, direção de banda e ministério de louvor, técnica vocal, musicalização infantil com ênfase em Canto Coral e regência coral. Também está prestes a concluir o curso de Licenciatura em Música pela Universidade Federal da Bahia, que iniciou em 2009.


  

LARA MONTEIRO


Helen França

Lara Monteiro, filha de Hiran Monteiro (Salvador- BA), criador da Banda de boca. Essa adolescente tem uma voz linda e já é artista de natureza. Começou criando vídeos caseiros até inscrever-se para o Desafio One Direction, no programa do Fantástico, na rede Globo de Televisão, 
quando ficou entre os cinco finalistas.
Agora, com a direção de seu pai, tem feito alguns vídeos profissionais e postado na net, para nosso deleite.

Deixo os dois vídeos: Desafio do fantástico e 
"Irresistible" (com a participação da Banda de Boca, Alexandre Montenegro no baixo 
e Clara Elisa no cajon) para que você aprecie.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

MOMENTO BRASILEIRO 

 Helen França

Nosso país passa por um momento crucial, impulsionado por uma auto-reflexão que, felizmente, gera ação. Os brasileiros estão nas ruas pedindo mais dignidade e menos corrupção. A união dessa nação alcança diversos países que comentam a garra, a força, a brasilidade do nosso povo. É hora de hastear a bandeira!!! É nesse contexto que a Banda de Boca contribui nos emocionando, arrancando lágrimas, com um arranjo que nos deixa com a voz embargada e consequentemente sem palavras. Sem mais delongas, Banda de Boca canta "Hino à bandeira".


 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

MÚSICA NA BÍBLIA

Helen França


"Onde é que você estava quando criei o mundo? Se você é tão inteligente, explique isso. Você sabe quem resolveu qual seria o tamanho do mundo e quem foi que fez as medições? Em cima de que estão firmadas as colunas que sustentam a terra? Quem foi que assentou a pedra principal do alicerce do mundo? Na manhã da criação, as estrelas cantavam em coro, e os servidores celestiais soltavam gritos de alegria." Jó 38:4-7
Outra versão: "(...) Quem foi que assentou a sua pedra fundamental, quando as estrelas produziam harmonias juntamente todos os anjos gritavam de alegria."

Não tenho dúvidas, o Autor da vida é músico! É um grande compositor! Ele pintou cada cantinho da terra ouvindo boa música e com certeza, ama ouvi-la ainda hoje.
Tenho feito diversas pesquisas sobre música na bíblia e quero compartilhar boa parte delas com quem deseja saber um pouco mais sobre o tema.

·        Música no Antigo Testamento:

Música como instrumento de cura: I Sm. 16:14-23. Você já ouviu o som de uma harpa? Perceba como ela realmente acalma. Nessa história podemos ver a cura, vinda de Deus, através da utilização da música.  
Música e suas raízes: Em Gn 4:21, encontramos a informação de que Jubal era o “Pai dos músicos”. Tumbas reais, encontradas em Ur da Caldéia, datadas de 3.500 a 3.200 a.C., mostram diversas harpas e um mosaico que representa uma mulher cantando sendo acompanhada por uma harpa.
Música como expressão de alegria: A primeira experiência musical é mencionada no livro de Êxodo 15:1,20,21, quando o Moisés e os israelitas louvaram a Deus depois da travessia do mar vermelho.
Música como expressão do sentimento cotidiano: Além disso, temos os Salmos. Todos eles são canções do povo hebreu, que foram compostos expondo sentimentos: sejam de tristeza, alegria, esperança... Para Calvino “os Salmos são uma anatomia da alma”.  O Sl 137 expressa a tristeza do povo no cativeiro, quando penduraram suas harpas e, sem esperança, não conseguiam mais cantar as canções de Sião.
Música como ministério: Em I Cr. encontram-se detalhes sobre a função da música no serviço religioso. O coro e a orquestra do templo eram constituídos de quatro mil pessoas treinadas e conduzidas em 24 divisões por Asafe, Hemã e Jedutum. Músicos experientes e noviços eram empregados em conjunto, de maneira que era mantida a tradição; os novos músicos eram treinados para ocupar o lugar dos antigos.
Música estimulante: Poderíamos citar ainda outros exemplos como a queda dos muros de Jericó (Josué 6), ou os músicos que caminham como equipe de frente do exército para animá-los, estimulá-los na guerra (II Cr. 20: 21-22), ou ainda as canções que eram expressadas pela alegria da vitória nas guerras (Êxodo 15).

 ·       Música no Novo Testamento:
Música na adoração: Cl. 3:16 quando Paulo aconselha a adoração através da música. Ou em Tiago 5:13, onde o autor estimula seus leitores a cantarem quando estiverem contentes.
Música de esperança: A chegada do Messias foi confirmada através dos cânticos de Maria (Lc 1:46-55), Zacarias (Lc 1:67-79), dos anjos (Lc 2:13-14) e de Simeão (Lc 2:28-33).
Música como objeto histórico (cultura de um povo): Como Jesus foi criado em um berço judaico, sua infância e adolescência foram cercadas de música. Ele se reuniu com os discípulos no cântico de um hino após a última ceia do Senhor: “E tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.” (Mt 26:30; Mc 14:26). 





terça-feira, 30 de abril de 2013


           Queridos blogueiros, passei um bom tempo pesquisando sobre os tipos de respiração para o canto e tive dificuldades em encontrar o tema na internet. Por isso, estou compartilhando com vocês o que achei em alguns livros de pesquisa. Espero auxiliar a quem precisa de ajuda (como eu precisei).
            Essa pesquisa é parte do meu trabalho acadêmico, que teve como tema Técnicas vocais e Exercícios Lúdicos para adolescentes.

Helen França

RESPIRAÇÃO


            De acordo com Coelho (1994):
Devido à posição hípede e vertical, habitualmente o ser humano abandona o esquema abdominal-intercostal ou costo-diafragmático e adota o esquema toráxico-clavicular, mais desgastante e responsável por muitos males, tais como cardiopatias, problemas posturais, disfonias, ansiedade e comprometimento do autocontrole. (COELHO, 1994. p. 35).

            O aluno de técnica vocal deve estar ciente de que o ser humano, à medida que se desenvolve, perde a tendência natural de uma respiração que seria adequada para o canto. Além disso, o educador deve expor a importância da respiração adequada não só como exercício de técnica vocal, mas como algo bom a ser utilizado na vida de forma geral.
            Para esclarecer ao aluno, esse deverá saber o mínimo sobre o processo natural respiratório: na respiração há troca de gás carbônico (presente no sangue) pelo oxigênio (recebido do ambiente).
           A inspiração é um processo natural e involuntário, ocorrendo quando o corpo pede oxigênio e o cérebro dá o comando ao diafragma para se mover. Este se contrai e suga o ar para os pulmões.
Quando o diafragma retorna à sua posição de repouso (em cima), ocorre a expiração.
O maior problema enfrentado pelos cantores, especialmente os principiantes, é a má utilização da respiração. Quando ela é feita de maneira inadequada, há uma pressão excessiva ou a falta de pressão que vêm a causar emissão vocal incorreta.
A propósito, a maioria dos erros respiratórios se dá por excesso e não por falta de ar. A tranquilidade com relação à garantia de suficiência de ar é realmente fundamental para quem canta e deve ser trabalhada através de exercícios respiratórios e de constantes reflexões. (COELHO, 1994. p. 36).

Por isso, o educador terá por responsabilidade pedir ao grupo que evite exagerar no momento da inspiração. Deve haver um controle na entrada e saída de ar e os alunos devem ser conscientizados sempre dessa importância enquanto cantores. Manso (1975) também cita o tema em sua apostila “evolução da técnica vocal”: “À medida que o aluno for aprendendo, tira-se o exagero. Quando empregada em vocalizes ou pequenas peças, deverá ser calma e silenciosa”.
Neste curso serão abordadas três tipos de respiração que são indicadas para o canto: diafragmática ou abdominal; intercostal ou costo-diafragmática; mista, completa ou costo-diafragmatica-abdominal. A respiração clavicular ou toráxica é nociva para a prática do canto, pois através dela o diafragma não encontra expansão necessária, além de tencionar excessivamente o pescoço, os ombros e consequentemente a laringe.

3.2.1. Respiração diafragmática ou abdominal: É assim chamada porque a musculatura mais ativa dessa respiração é a abdominal.
Na inspiração, os músculos se distendem, o diafragma se abaixa, havendo consequentemente um aumento no abdômen, que vem para a frente. Na expiração, há o inverso. O diafragma sobe ficando em curva, os músculos abdominais se contraem, havendo em consequência uma diminuição no abdômen. (MANSO, 1975. p. 3).

Quando os músculos do abdômen se contraem na expiração, o aluno é incentivado a manter os músculos contraídos e por isso, pode ajudar a técnica de pensar na “barriga para fora”.
No início desse estudo e quando surgirem dificuldades maiores quanto ao uso desse tipo de respiração, os alunos serão incentivados a trabalhá-la deitados com um livro apoiado sob o abdômen de forma que o sintam mexer aos inspirar e expirar.

3.2.2. Respiração intercostal ou costo-diafragmática: Tem por objetivo encher a parte média e alta do pulmão. Dilatam-se as costelas na inspiração. Nessa respiração o aluno será estimulado a manter as costelas abertas enquanto expira.

3.2.3. Respiração mista ou costo-diafragmática-abdominal: Após os estudos das respirações anteriores, essa será trabalhada de forma a unir as duas respirações – diafragmática e intercostal.
Para tornar o exercício da respiração mais lúdico, o estudo será trabalhado através de técnicas de apoio em duplas, com os alunos deitados nos bancos ou mesmo caminhando pelos espaços da sala.
Coelho (1994) incentiva, em todo o momento, após a exposição de exercícios para o treino, a reflexão sobre o que foi sentido pelo aprendiz. Portanto a reflexão e conscientização serão sempre utilizadas como técnica para fixação deste conteúdo prático.

BIBLIOGRAFIA:

*    COELHO, Helena de Souza Nunes Wöhl. Técnica vocal para coros. São Leopoldo, RS: Sinodal, 1994.


*   MANSO, Maria Santos. Evolução da Técnica vocal. Tese de Concurso de Assistente da Cadeira de Canto da Universidade Federal da Bahia. Bahia, 1975.